sábado, 29 de junho de 2013

Sem encubadora!

Cauê, sem respiração artificial e sem encubadora.
Primeiro colinho da mamãe -  Caique
Leitores, hoje o dia foi mais que de felicidade. Foi mais um dia de muitas vitórias.

Chegamos na UTI Neonatal  e assim que olhamos na direção das encubadoras dos nossos bebês, surpresa! Os dois estavam somente no bercinho.
Caique e Cauê, respirando sozinhos. Muita felicidade!
Quando pensava que o dia tava ótimo e não poderia ficar melhor, a enfermeira me surpreendeu perguntando se eu queria pegar o Caique no colo. Eu mais que rápido respondi que sim.
Nossa a alegria foi enorme, me mandou sentar e colocou ele no meu colinho. Meu marido sentou ao lado, e juntos ficamos babando. Era muita felicidade, sem preço. Nunca vamos esquecer esse dia.
Fiquei muito tempo com ele, ninguém pediu pra devolver ao berço. Só deixei ele no bercinho quando o cauê começou a chorar.
A enfermeira deu banho no Cauê, foi o primeiro banho que vimos. Meu marido filmou, Cauê chorou um pouquinho e logo parou.
A enfermeira alimentou via sonda com meu leitinho e colocou ele deitadinho de barriguinha pra baixo. Ele tava meio incomodado, dava umas resmungadinhas mas logo parou.

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Uma semana de vida

Cauê somente na ventilação (sem o tubo)
Hoje, meu bebês completam uma semana de vida. E é dia de pesagem. 
Normalmente, segundo informações das médicas da UTI Neo-natal os bebês perdem peso na primeira semana. Porém, foi com muita alegria que soube que Caique que nasceu com 1.507kg engordou quase 70 gramas e o Cauê que nasceu com 1.600kg engordou por volta de 30 gramas.
Papai babando no filhote Caique
Comemorei muito essa vitória. Aliás, hoje o dia foi de vitória. Cauê se mantem respirando sozinho e está lindinho e os dois que estavam com alimentação Parienteral passaram a se alimentar do leite da mãezinha aqui, mesmo que por sonda.
Hoje também foi o dia em que conseguimos registrá-los. Foi uma dificuldade encontrar o tabelião que atendo no Hospital Universitário, já que o horário que eles está por lá, não batia com o horário de trabalho do maridão e queríamos fazer isso juntinhos como sempre. O marido pegou os 5 dias que a lei estabelece como direito e conseguimos encontrá-lo.
Na UTI-neonatal rolou um pequeno estresse com uma médica residente que se incomodou quando perguntei se havia saído o resultado da hemocultura que define qual bactéria causou a infecção que eles estavam. Eu estava curiosa para saber se era streptococos ou outra qualquer. Eu ainda não tinha feito o tal exame do cotonete. Acho que ela entendeu que eu estava dizendo que a infecção era do hospital e me respondeu brava. Só sei que saí de lá hiper chateada.
Quando nosso bebê está nas mãos de outras pessoas que nem conhecemos, é muito importante perguntar quais os procedimentos, pois se acontece algo de errado, teremos mais facilidades em descobrir o porque. Sem falar que é um direito nosso saber o que está acontecendo com nossos filhos. Não é?

quarta-feira, 26 de junho de 2013

O dia do parto!

Dia 19 de junho, eu estava com 32 semanas e 3 dias de gestação, sentada na cama às 23h38min, jogando videogame com o maridão que havia chegado do serviço. Ele chegou um pouco depois das 22horas e fazia um lanche ao meu lado. 
Era minha vez de jogar e de repente senti um "ploc" e água no meio das pernas, muita água, sem cheiro...abri as pernas olhei pra baixo e a água não parava de sair. 
Meu marido disse que eu fiz um som de susto HUMN e olhei pra ele. Estava branca e pálida.
Ele - O que foi?
Eu - Estourou a bolsa!
Ele - Não brinca com isso.
Eu - Pega uma toalha de banho.
Ele - Pra quê?
Eu - Pega logo, vai encharcar a cama e me dá o celular.
Ele pegando a toalha – Pra que celular?
Eu – Pra ligar pra Fernanda (doula)
Eu liguei para Fernanda, contei pra ela que a bolsa tinha estourado, ela perguntou como eu estava e foi aí que reparei que eu tremia muito, me deu um frio enorme, acho que a pressão caiu.